Com o intuito de avaliar qual a facilidade de acesso à informação que os estudantes têm actualmente sobre este curso, decidimos realizar inquéritos que nos permitirão tirar conclusões relativamente a
esta questão e assim realizar o nosso projecto com base nesses resultados.
Este Inquérito foi realizado a alunos, um total de 130 alunos, da área de Ciências e Tecnologias do 11º e 12º anos, da escola Gil Eanes e Júlio Dantas (Lagos), com uma faixa etária compreendida entre os 15 e 23 ano. Esperamos que os resultados coincidam com o nosso ponto de vista e, deste modo, comprovem a dificuldade de acesso à informação acerca deste curso.
Podem ver o nosso inquérito:
1- Após o 12º ano queres ir estudar para a Universidade?
Sim Não
2- Se sim, que curso pretendes seguir?
3- Acerca desse curso, já tentaste procurar informação (como entrar, o que é necessário, …)?
Sim Não
4- Se sim, encontras-te:
Com muita facilidade Com facilidade
Com dificuldade Não encontrei
5- Ordena as várias opções que se seguem de acordo com a facilidade em obter a
informação pretendida. Considera 1- menos acessível e 5- mais acessível.
- Média para entrar no curso que pretendes.
6 - Se na questão anterior não foi mencionado algum aspecto que pretendes saber e ainda não conseguiste, indica-o.
Após a análise de todos os inquéritos realizámos uns gráficos que evidenciam os resultados obtidos relativamente:
- Ao curso que desejam seguir
- À procura de informação sobre esses cursos
- Aos 100 alunos que pesquisaram informação sabemos:
- Aos 30 alunos que procuraram informação na área da saúde sabemos:
- Relativamente à facilidade em obter a informação pretendida quanto à(s):
* Ao que é necessário para entrar na faculdade (C):
* Vias alternativas para entrar nesse curso se não tiverem média (D):
* Forma de ir estudar fora do país (E):
Conclusões
Após a análise dos resultados dos inquéritos, fomos, felizmente, surpreendidas pelo facto de todos alunos (excepto um) pretenderem ir para a universidade. Contudo, como podemos observar nos gráficos, existe ainda uma indefinição, ou em certos casos indecisão, quanto ao curso pretendido. Por outro lado, concluímos que existe uma pequena fracção de alunos (12 em 130) que pretendem seguir o curso de Medicina, o que nos surpreende pois esperávamos um maior interesse por parte destes em seguir este curso.
Reparámos que a maior parte dos alunos (100 em 30) já procuraram informação sobre os cursos que pretendem seguir, o que revela interesse e inquietação por parte destes, acabando por ser normal visto que nesta altura os estudantes devem-se preocupar com as suas orientações futuras. Dos 100 alunos que procuraram informação verificámos, apesar de surpreendidas, que apenas 22 alunos tiveram dificuldade em encontrar informação, enquanto 58 alunos encontraram facilmente a informação pretendida. Podemos explicar esta discrepância pelo facto da informação pesquisada pelos alunos não é comum a todos, ou seja, nem todos os alunos procuraram informações sobre o curso de medicina. Em relação aos 30 alunos que procuraram, constatámos que 19 alunos encontraram a informação com facilidade e apenas 4 com dificuldade.
Confrontámo-nos assim com resultados inesperados, uma vez que, como alunas que também pesquisaram, não encontrámos ou encontrámos com bastante dificuldade a informação pretendida. Porém podemos explicar este facto com a análise dos gráficos que apresentam as várias informações que considerámos as mais relevantes. Observámos que 45 em 100 alunos acham que a informação mais acessível é relativa à média para entrar no curso que se pretende e que a que apresenta menor acessibilidade é relativamente à forma de ir estudar fora do país. Deste modo explica-se os resultados obtidos no que diz respeito ao grau de dificuldade em encontrar informação relativa à área da saúde, uma vez que, talvez os alunos apenas tenham pesquisado sobre a informação mais acessível.
Terminamos assim a análise dos inquéritos, que irá funcionar como base da nossa pesquisa futura.
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